Ser deixado para morrer com certeza é uma maneira de fazer um homem mudar.
Tudo o que West queria era uma noite de diversão. Ele assumiu a responsabilidade de criar seus irmãos mais novos depois que seus pais morreram, ele fez isso por amor, mas era jovem e só queria uma chance de viver como um por algumas horas.
Isso quase lhe custou a vida. Certamente significava que sua vida mudou para sempre e, junto da sua, a de seus irmãos. Todos eles foram expostos a um mundo secreto que nunca souberam que existia. Vampiros.
Crianças humanas vivendo ao lado de vampiros… parecia incomum. Claude, o líder do clã que salvou West e seus irmãos e irmãs, não tem acomodações para crianças. Ele encontrou um clã no país que as possui, e começa a organizar um lar para West e sua família. Antes que ele mande West para longe, West conhece um homem intrigante, Axel, que ele encontra novamente meses depois. A atração entre eles é forte, mas há mais a considerar do que apenas o quão sexy Axel é.
Nada na vida é fácil, seja você um vampiro ou um humano.
General Release Date: 26th July 2022
Eu tentei. Eu tentei muito cuidar da minha família depois que mamãe e papai faleceram. Mas não vamos pensar na morte deles. Eu não consigo, mesmo após três anos. Dói demais, e toda essa porcaria sobre o tempo fazer melhorar não provou ser verdade.
Sou um homem responsável, um bom filho, diligente e leal. De jeito nenhum eu deixaria o estado vir e levar meus irmãos embora. Deixá-los nunca foi uma questão. É claro que eu fiquei com eles. Eu amo todos eles, os pequenos bobinhos.
Mas cometi um erro estúpido e horrível — e isso custou minha vida.
Não me chame de tolo melodramático. Você não foi aquele deixado para morrer na varanda de um covil de vampiros. Casa. Que seja.
Você não foi enganado e ferido.
Agora é tudo diferente, e se eu aprendi apenas uma coisa, foi isto: eu nunca mais vou confiar em outro homem com meu coração.
* * * *
Em um passado não tão distante…
West se atrapalhou com o botão de cima da calça jeans enquanto esperava no beco. Estava escuro — é claro que está escuro, é um maldito beco atrás de um bar sujo — e um pouco assustador lá fora. Uma leve brisa trouxe o cheiro de lixo e porra até ele.
Outros homens estavam lá fora, fodendo e chupando como se não se importassem se mais alguém os visse ou ouvisse.
Talvez não se importassem.
— Obviamente não — West murmurou para si mesmo.
Seu coração bateu mais rápido e seu pulso acelerou quando viu um homem alto sair do clube. Ele sabia com certeza que não poderia explicar que era ele, o homem alto, intenso e um pouco assustador com quem ele havia travado olhares lá dentro.
West estava realmente apavorado — e ainda assim ele não conseguia ir embora, não conseguia andar ou fugir. Aqui estava ele, um virgem de vinte e quatro anos, tão desesperado pelo toque de outro homem que deixou o primeiro cara que o quiz tê-lo.
Era errado. West sabia disso. Ele sentia dentro de si. Sua mãe ficaria tão chateada com ele, por entregar sua virgindade em um beco sujo para um estranho que parecia que gostaria de machucar West.
E havia uma certa dureza nas feições do homem, uma raiva taciturna que era inconfundível.
Então, por que West não conseguia ir embora?
Uma pequena voz em sua cabeça gritou para ele. Ele não queria isso. Ele só veio ao clube porque queria…
Aquela vozinha se calou com um ganido como se uma bota grande e invisível a tivesse pisoteado até a morte. A cabeça de West latejou por um segundo, então ele estava olhando para o grande homem na frente dele.
Olhos negros. Sem alma. Os pensamentos passaram pelo cérebro de West, e ele teria aberto a boca para gritar — mas, por que ele iria querer fazer isso? — mas ele não conseguia se mexer.
Um sorriso cruel torceu os lábios finos e, para o horror absoluto de West, presas apareceram.
O homem se inclinou para mais perto e West ficou paralisado, exceto pelo coração, que batia de forma irregular, como se tentasse escapar do peito.
— Que garoto estúpido — o estranho murmurou, aquelas presas afiadas raspando a concha da orelha de West.
Doeu, e ele tinha certeza de que a pele tinha rompido, mas ele não se moveu nem gritou.
Não conseguia.
— Bom. Tão inocente e fácil.
Sua orelha foi lambida, depois chupada, depois mordida. Não muito forte, mas o suficiente para ele querer chorar. Ele não gostava de se machucar, e a dor o assustava. A morte o assustava.
No entanto, quando ele olhou para aqueles olhos insondáveis, ele sabia que a morte estava vindo para ele, e por dentro, pelo menos, ele chorou por seus irmãos.
A native Texan, Bailey spends her days spinning stories around in her head, which has contributed to more than one incident of tripping over her own feet. Evenings are reserved for pounding away at the keyboard, as are early morning hours. Sleep? Doesn't happen much. Writing is too much fun, and there are too many characters bouncing about, tapping on Bailey's brain demanding to be let out.
Caffeine and chocolate are permanent fixtures in Bailey's office and are never far from hand at any given time. Removing either of those necessities from Bailey's presence can result in what is known as A Very, Very Scary Bailey and is not advised under any circumstances.
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