Um pouco de ousadia e uma bunda perfeita podem colocar um vampiro em uma situação complicada…
Paolo viu seus amigos e o líder do clã encontrarem companheiros, suas outras metades. Ele está pronto para encontrar alguém só para ele, embora isso signifique sair e realmente ir a algum lugar.
Quando o líder do seu clã, Claude, pede a ele para ajudar com uma missão de espionagem, Paolo concorda. Ele veste sua roupa de clube mais sexy — e mais reveladora — e mergulha de cabeça.
Mas a missão o coloca frente a frente com os piores inimigos do seu clã, os Matadores das Trevas. E quando ele se sente atraído por alguém que está prestes a ser iniciado contra sua vontade, Paolo não consegue resistir a ajudar o homem… e fazer sexo muito quente enquanto isso.
Então os Matadores das Trevas os encontram…
General Release Date: 1st November 2022
O short dourado talvez seja demais. Paolo olhou por cima do ombro e tentou ver sua bunda. Realmente era uma merda não ser capaz de se ver no espelho. É claro, o short apareceria. Era apenas ele, e aqueles como ele, que não tinham reflexos.
— Definitivamente a pior coisa de ser um vampiro — Paolo murmurou, desistindo de ver sua bunda. Estava lá — ele sabia disso — mas o efeito geral daquele short em seu traseiro estava além de sua capacidade de observação. Ele só tinha que torcer para que sua bunda parecesse deliciosa. Ou pelo menos que fosse uma distração — de um jeito bom.
Paolo quase não tinha pelo no corpo, apenas um punhado no peito bem entre os mamilos. Nem sequer formava uma trilha até seu púbis, em vez disso, sumia completamente logo abaixo do umbigo. Suas axilas e pernas também eram escassamente cobertas, e sua bunda tinha apenas uma leve camada de penugem sobre ela. Na maioria das vezes, ele gostava de não ser um urso — ele era, graças ao fato de ter sido transformado em seu vigésimo aniversário, um twink atemporal.
Paolo riu e deu um tapa nas nádegas. Elas eram firmes pelo menos, e se ele não tinha a melhor bunda que existe, ele certamente não tinha a pior também — e seu traseiro era real, refinado e moldado por uma vida inteira correndo e escalando montanhas e colinas em seu país natal. Ele estava em sua melhor forma quando foi abordado pelo que — quem — ele pensou que era um deus antigo há muito tempo.
Pensar em seu passado era uma perda de tempo. Paolo passou a mão sobre seu pau, então por suas bolas, tudo mal coberto pelo short. Ele quase podia distinguir a fenda no topo de seu pau através do material fino. Ele sorriu e imaginou que se sairia bem o suficiente esta noite no clube. Ele nem se sentia nervoso por ir, o que era bom. Ele levou alguns anos para superar ter sido atacado por caçadores de vampiros em um clube sujo — o mesmo no qual ele estava voltando esta noite.
Paolo vestiu uma camisa de rede dourada. Ele a ajeitou de modo que seus mamilos estivessem saindo por dois dos buracos nela.
— Muito bom, Paolo — disse um homem com uma voz muito elegante. Uma que Paolo conhecia muito bem.
— Claude. — Paolo não tinha ouvido o líder do seu clã entrar no quarto — não era surpresa, considerando que Claude era esquisito, sorrateiro e todo-poderoso, ou quase todo-poderoso. — Isso está bom? — Paolo apontou para suas roupas. — Ou está bom demais?
Claude o olhou lentamente, então franziu a testa. — Abernathy, Radney, suas opiniões, por favor?
— Demais? — Paolo começou a se preocupar imediatamente. Ele estava brincando sobre ser bom demais, mas talvez fosse. Talvez mais roupas fossem necessárias. Ele queria agradar o líder do seu clã, mas também queria parecer sexy e talvez, apenas possivelmente, transar. Fazia um tempo, tempo demais para um cara como ele ficar sem isso. — Eu ainda tenho que colocar minhas botas.
Ele foi até a penteadeira e se sentou. Suas botas de cano curto brancas e douradas eram quase espalhafatosas, mas ele as adorava. Paolo as calçou e suspirou. Elas eram feitas do couro italiano mais macio, e ele as usaria sem parar se fossem práticas. No entanto, parte da diversão em usá-las era por não serem práticas — os saltos eram agulha e com uns bons dez centímetros de altura. Ele levou um mês para aprender a andar com elas sem cair de cara no chão.
Paolo se levantou e fez uma pose, o quadril esquerdo saliente, uma perna esticada, o outro joelho dobrado, a cabeça para trás, o nariz empinado, os braços abertos e as mãos para cima — quase mãos de jazz, mas não tão bregas. — Como estou?
— Arrase — Radney disse.
Ninguém mais falou.
Paolo abaixou a cabeça para encontrar Abernathy e Claude olhando para Radney como se ele estivesse louco.
Radney corou e deu de ombros. — O quê? Achei que é isso que os garotos legais dizem agora. Paolo está arrasando com esse visual. Se eu não estivesse acasalado com meu incrível… companheiro… eu estaria em cima dele. — Radney bufou. — Bem, vocês sabem o que quero dizer. Paolo parece sexo ambulante. Sexo encarnado. Er. Isso é uma coisa boa, não é?
Claude o encarou e voltou sua atenção para Paolo. — Não necessariamente. Eu apenas quero que você espione os novos caçadores, não que os seduza. Embora… Talvez isso não seja uma coisa ruim. No entanto, isso não funcionou tão bem para você antes.
Paolo estremeceu. — Sim, bem, aquilo foi um acidente. E também, de jeito nenhum, nem mesmo por você, Claude, e eu te amo loucamente. — Foder um caçador de vampiros era tão atraente quanto tentar pegar um bronzeado — não ia acontecer. — Eles podem nem aparecer no clube. Quero dizer, Erin pode estar errado.
— Andrew disse que Erin tem certeza de que ouviu isso — Radney respondeu, olhando para Claude e depois para Paolo. — Ele estava lá na mesa ao lado do grupo dos Matadores das Trevas. Eles têm três novos membros, e a maioria dos Matadores está indo para o Videiras Violetas, já que é uma mistura de pessoas LGBTQ e heterossexuais que vão para lá. Todos os Matadores devem estar lá, para comemorar a chegada dos novos membros, e ele suspeita que seja algum tipo de cerimônia de iniciação, a julgar pelo que ouviu depois que os novatos deixaram a mesa.
— E o que ele ouviu então? — Paolo perguntou, embora já tivesse sido informado antes. Ele só gostava de esclarecimentos.
Radney revirou os olhos. — Nossa, Paolo. Eu te disse. Ele ouviu o cara grande e feio que lidera os Matadores dizer que eles iriam iniciar os novatos e se eles valessem alguma coisa, eles sobreviveriam.
— Ah. Poderíamos simplesmente deixá-los com esse destino duvidoso — apontou Paolo. — E eu poderia ir dançar por diversão.
Os Matadores das Trevas eram idiotas e tinham a moral de um… Bem, eles não tinham moral. Eles se voltavam uns contras os outros e já mataram membros ocasionalmente, embora nos últimos anos, desde que os Matadores das Trevas mudaram sua sede para Las Vegas, Claude estava vigiando-os muito de perto. Ele encontrou mais de um caso em que suspeitava de assassinato nas fileiras dos Matadores das Trevas. Paolo tendia a não pedir detalhes, mas agora ele se perguntava se não devia estar tão desinteressado nas ameaças ao clã.
Claude tocou o ombro de Paolo e Paolo estremeceu, seu pau ficando duro. Ele não se preocupava com Abernathy ou Claude se ofendendo. A reação foi puramente instintiva, uma resposta primitiva ao vampiro mais poderoso que existe. Paolo queria agradar o líder do seu clã, e mostrar que achava Claude desejável não era um insulto. Fazer algo sobre isso, agora isso era outro assunto. Abernathy arrancaria as bolas de Paolo se ele tentasse seduzir Claude. Além disso, Claude só tinha olhos para seu companheiro, que era como deveria ser. Independentemente disso, não significava que Paolo não ficaria excitado se Claude o tocasse, especialmente porque fazia séculos que Paolo não transava.
O olhar compreensivo de Claude só fez o pau de Paolo ficar mais duro. Ele realmente precisava transar.
— Paolo, você disse que estava entediado e inquieto, e é por isso que eu pedi para você fazer isso, mas você pode dizer não, mesmo agora. Você pode simplesmente sair e encontrar alguém, ou vários alguéns, para ajudá-lo com isso. — Claude acenou com a cabeça em direção ao pau volumoso de Paolo. — Há também o site de namoro. Temos recebido vários candidatos humanos.
Paolo olhou para ele e deu um tapa leve em seu pau. — Essa coisa precisa se comportar. Não estou interessado em encontrar um companheiro online. Me chame de antiquado, mas quero que isso aconteça quando o Destino achar que é hora. Esta noite, eu quero ajudar. Os Matadores das Trevas são assustadores, e mesmo que você tenha colocado aqueles que sabiam sobre nós sob controle e apagado suas memórias do nosso encontro, o fato de que eles fizeram sua sede aqui é — Paolo lutou para encontrar a palavra certa, mas existia apenas uma que sempre vinha a mente em relação aos Matadores — assustador.
— De fato — Claude murmurou, dando um passo para trás. — Eu mesmo me perguntei sobre isso, mas nos anos desde que eles se estabeleceram aqui, não fomos abordados ou perseguidos uma única vez.
— Talvez eles apenas gostem de Vegas — disse Abernathy, encolhendo os ombros. — É possível. Há muita corrupção aqui para psicopatas como eles. Não que eu esteja dizendo que as pessoas que moram em Vegas também são psicopatas. Apenas os Matadores. Eu acho que eles podem se safar muito mais aqui do que em outros lugares.
— Talvez — Claude concordou. — Independentemente disso, não consigo decidir se é melhor tê-los aqui para podermos ficar de olho neles ou se devo encorajá-los a deixar a área completamente. Estou ficando cansado de esperar que os Matadores das Trevas causem problemas.
— Eh, vamos esperar e ver o que Paolo e Jude descobrem esta noite — sugeriu Abernathy.
— Jude vem comigo? — perguntou Paolo. O mais novo membro do clã veio até eles pelo Canadá, de maneira indireta. Jude nasceu em Ontário, mas queria vir para os Estados Unidos para fazer faculdade, razão pela qual ele frequentava uma universidade em Washington durante um ano. Foi quando ele foi transformado por um vampiro desconhecido. Jude provavelmente desejou com todas as forças nunca ter saído do Canadá, e Claude ainda tinha que descobrir o vampiro audacioso que transformou Jude. Foi um evento preocupante.
— Sim, ele vai — respondeu Claude. — Jude está pronto para começar a sair, por assim dizer.
Paolo assentiu. Jude passou a maior parte de seus meses com o clã mantendo-se reservado. Se ele saía em busca de sangue, Paolo não tinha ouvido falar sobre isso, então ele assumiu que alguém estava trazendo para ele.
— Legal, certo. Ele vai ficar bem em ir comigo e ir a um clube? — Paolo passou a mão pelo peito, tentando ao máximo não deixar transparecer seu súbito nervosismo. Ele não queria que Jude o odiasse. Paolo gostava de ser amado.
— Ele está bem com isso. — Claude estendeu uma mão para Abernathy. — Eu acho que você vai achar Jude uma escolta mais… adequada esta noite. — O sorriso perverso que Claude deu a ele era provavelmente algum tipo de aviso.
Paolo esperava que fosse. Ele precisava de um pouco de emoção em sua vida.